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Dom Orlando: "A missão se faz com os pés, com o coração e com a fé"

Dom Orlando Brandes recorda, no Dia Mundial das Missões, que todo batizado é enviado a levar o amor de Deus ao mundo.

Escrito por Luciana Gianesini

19 OUT 2025 - 09H27 (Atualizada em 19 OUT 2025 - 19H05)

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

Uma semana após a Festa da Padroeira, romeiros e devotos de todo o Brasil se reuniram mais uma vez no Santuário Nacional para celebrar o Dia Mundial das Missões e da Infância Missionária, em comunhão com a Família Orionita.

A Santa Missa das 8h foi presidida por Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida, que saudou com carinho os peregrinos e destacou:

“Quem reza, sustenta a missão. Quem parte, torna visível o amor que rezamos.”

O arcebispo iniciou a celebração invocando o Espírito Santo, pedindo que o amor de Jesus reacendesse nos corações dos fiéis o ardor missionário, confiantes na intercessão da Mãe Aparecida.

“Ela olha nos seus olhos, ouve seu clamor, lhe abraça como filho. Aqui está Aquela que é cheia de graça”, disse, lembrando que Maria é o modelo da Igreja em saída.

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

Fé e missão caminham juntas

Inspirado no Evangelho, Dom Orlando refletiu sobre a preocupação de Jesus: “Quando o Filho do Homem voltar, encontrará fé sobre a terra?” Para o arcebispo, essa pergunta revela a urgência da missão.

“A fé é o impulso da missão. Sem fé, a Igreja se apaga. Com fé, nossos pés se tornam missionários.”

Ele explicou que a missão tem dois pulmões: a oração e a ação.

“Moisés rezava de braços erguidos; essa é a imagem da Igreja. Quem reza, envia; quem parte, testemunha o amor que rezou.

O arcebispo ainda lembrou que ler a Palavra de Deus é essencial para o discípulo missionário:

“Quem não é bíblico, não será discípulo; e quem não é discípulo, nunca será missionário.

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

A urgência de evangelizar

Com seu costumeiro tom firme e próximo do povo, Dom Orlando insistiu na urgência da missão:

“Missão em todos os lugares, todos os dias, lá onde Jesus não é conhecido e também onde a fé foi esquecida.”

Ele convidou os católicos a visitarem as casas e evangelizarem a partir da convivência e da amizade.

A visitação atrai as pessoas para Jesus. No mundo, entre dez pessoas, só três conhecem Jesus. Como não ser missionário?

O arcebispo alertou que a missão começa em casa:

Os pais são os primeiros missionários, mas muitos perderam a fé. Padrinhos e madrinhas, sejam missionários de seus afilhados. Não deixem que se percam.”

O testemunho é o primeiro anúncio

Para Dom Orlando, a missão não se reduz às palavras, mas ao testemunho:

“Prefiro uma Igreja com os pés cheios de lama, porque vai à estrada missionária, do que uma Igreja doentia e parada.”

Ele destacou o exemplo das crianças da Infância Missionária, que evangelizam outras crianças e ajudam nas missões pelo mundo.

Criança evangeliza criança, e quando é missionária, se torna generosa. A missão está só começando: vamos acordar!

Reprodução/ YouTube Santuário Nacional Reprodução/ YouTube Santuário Nacional

Exemplo da Família Orionita

A presença da Família Orionita na celebração foi lembrada com gratidão. Inspirados por São Luís Orione, os religiosos e leigos são sinal do amor de Deus em ação.

“Dom Orione acreditou na Divina Providência e se fez missionário dos operários, dos jovens e dos pobres. Sua fé se traduzia em obras: cuidava dos doentes, dos órfãos, dos leprosos. Isso é evangelho vivido”, afirmou Dom Orlando.

Consagração missionária

No final da celebração, um representante da Família Orionita conduziu a Consagração a Nossa Senhora Aparecida.

Dom Orlando concluiu convidando todos a repetirem com ele:

“Missão se faz com os pés dos que partem, com os joelhos dos que ficam e com as mãos que ajudam.”

No encerramento, o arcebispo resumiu o sentido do Dia das Missões em um convite simples e direto:

“Vim ao Santuário. Quero ser missionário!”

Esse é também o apelo para cada católico: voltar para casa decidido a testemunhar o amor de Deus, nas ruas, nas famílias, no trabalho e na comunidade.

A missão não começa em terras distantes, mas onde há alguém que ainda não conhece Jesus.

Reveja a Santa Missa:

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Por Luciana Gianesini, em Missa

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