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Como o Terço dos Homens transformou a vida do tio Walter

"Eu sentia que faltava uma transformação maior como pessoa e como católico. Eu oro para que Ele me ensine a ter mais fé. É por isso que hoje rezo o terço"

Escrito por Beatriz Nery

12 DEZ 2025 - 10H28 (Atualizada em 12 DEZ 2025 - 15H41)

Arquivo Pessoal

Na infância, morei em Campo Grande (MS) e vi o nascimento de uma nova paróquia na Vila Taveirópolis, região norte da cidade. A igreja a ser erguida era em honra a Santo Agostinho de Hipona. Quando me mudei da cidade, estava com poucos anos de construção e com muito a se fazer, e sobrevivia da fé e coragem das pessoas.

Tínhamos amigos de escola com os quais costumávamos conviver em nossa casa junto a suas famílias, entre eles Walter Massulo, pai da amiga de minha irmã mais nova, que carinhosamente chamo de "tio".

Arquivo Pessoal Arquivo Pessoal Walter Massulo e sua família


Apesar da distância, nossas famílias mantiveram contato. Quando comecei a trabalhar no A12, a comunicação digital do Santuário Nacional, teve um comentário em casa que o tio Walter se organizava para sempre vir em fevereiro na romaria do Terço dos Homens com seu grupo de terço. Guardei essa informação em meu coração.

Até essa matéria chegar para eu escrever, fazia bons anos que não conversava com ele. Peguei seu contato com meu pai e, para minha surpresa, ao entrevistá-lo, ele me contou que seu grupo de terço é da Paróquia de Santo Agostinho de Hipona. Emocionei-me.

“Eu vivia o Catolicismo, eu fui batizado e crismado na infância, mas eu sentia que faltava uma transformação maior como pessoa e como católico”, contou.

E essa frase de Santo Agostinho responde tudo: “Para alcançarmos esta vida feliz, a verdadeira Vida nos ensinou a orar”.

O convite para participar do Terço dos Homens

Foi por meio do convite de um amigo, Pedro, que tio Walter sentiu a tão sonhada transformação acontecer.

“Ele me disse ‘vamos lá rezar no Terço dos Homens’, e eu fui. Já faz 9 anos. Ali comecei a entender o que tanto procurava, o verdadeiro sentido da oração, a necessidade de rezar o terço”.

Sua alegria é tanta que me enviou muitas fotos e vídeos de momentos de fé que vive, proporcionados pela oração do terço. Tio Walter se reúne com o grupo do terço todos os sábados às 18h na paróquia, já nas segundas-feiras às 19h visitam a casa dos fiéis para um terço em família.

Uma das casas visitadas é do Sr. Natanael. Ele foi o pioneiro da comunidade a falar sobre o Terço dos Homens após a cura do câncer de sua esposa, há 18 anos.

Ele foi à Igreja de Santo Agostinho em um domingo para agradecer. Foi até o microfone de onde fazem as leituras para manifestar a cura da esposa dele. Logo depois, contou que havia feito uma viagem para o Nordeste e que lá rezavam o Terço dos Homens e fez um convite: ‘quem for homem aqui dentro da Igreja, reza o terço comigo hoje assim que acabar a missa?’”

Com entusiasmo em seu áudio, tio Walter disse que foram muitos os homens que rezaram o terço com Sr. Natanael após a missa, e mais iam aparecendo. Hoje ele está com Alzheimer e sempre o visitam para a oração do terço.

Grupo virá à 18ª Romaria do Terço dos Homens

O grupo sempre se organiza para celebrar a Romaria Nacional do Terço dos Homens no Santuário Nacional. Nesses 9 anos que faz parte do grupo, tio Walter veio todos os anos a Aparecida para agradecer.

Todo mês de fevereiro a gente vai à Romaria do Terço dos Homens. Já falei com o Pe. Antônio Maria e foi muito bonito, já rezamos no Altar Central também. A gente não tem faltado na romaria, são 9 anos de aprendizado e a gente espera que isso perdure por muito tempo, que a perseverança faça parte da nossa vida sempre”

Algo que o incomoda é que, com a pandemia, os 40 homens que rezavam diminuíram para 20, porém não desanima os homens de fé de Campo Grande (MS), muito pelo contrário.

“Hoje, o Terço dos Homens migra para outras comunidades. Cada sábado estamos em uma igreja da região da cidade. Estamos convidando sempre, conta.

As transformações por meio da oração do terço

Para encerrar a entrevista, perguntei a ele quais mudanças sentia no Walter de nove anos atrás para o de hoje. E emocionado, disse:

Sinto-me uma pessoa melhor. Procuro ouvir mais e sabendo que a oração verdadeiramente sentida é o caminho mais curto para tentar chegar ao Pai. Sei que preciso melhorar muito a minha fé na oração e todos os dias eu tenho pedido a Deus perdão pela minha pouca fé”.

E dando o exemplo, mostrou como o Terço dos Homens transforma vidas Brasil afora.

Eu oro para que Ele me ensine a ter mais fé. É por isso que hoje rezo o terço. Tenho que rezar muito mais. O Terço dos Homens tem transformado as vidas dos homens para serem melhores na oração, na fé, na perseverança. Em Deus somos uma nova criatura, sempre. Que o amor da Sagrada Família nunca nos falte!”

Eu espero reencontrar o tio Walter nos dias 6, 7 e 8 de fevereiro no Santuário Nacional para juntos, com a fé de Maria, rezarmos pelas famílias!

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