À semelhança do próprio Deus, as Mulheres do Terço têm a sublime vocação de serem mães de família. A paternidade de Deus lança luzes sobre o modo como devemos construir o nosso jeito de sermos bons pais de família. Os desafios não são poucos. Vivemos num mundo disperso e confuso, mas o jeito de ser de Deus nos ensina a viver a alegria de uma paternidade e maternidade responsáveis.
Deus-Pai ama o seu Filho Jesus. Isso fica muito evidente por ocasião do Batismo do Senhor, quando Jesus inicia a sua vida pública. O Evangelho de Lucas lembra a voz do céu que anuncia o amor de Deus-Pai por Jesus: “Tu és o meu Filho amado! Em ti encontro o meu agrado” (Lc 3,22).
Não deixe de dizer aos seus filhos o quanto é grande o seu amor por eles. Dê visibilidade ao seu amor pela família através das suas palavras e, principalmente, por meio do seu testemunho de vida. Expresse o seu amor com gestos de ternura e de afeto. Amar a família significa dedicar-se a ela de maneira generosa e constante. É o verdadeiro amor familiar que cria vínculos e sentimento de pertença.
São João lembra que Deus-Pai não guardou o seu Filho para si próprio, de maneira possessiva: "Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Nossos filhos não nos pertencem. Aprendemos de Deus a missão de criar os nossos filhos para o mundo. É importante que eles aprendam a superar os desafios próprios do tempo presente. Nossos filhos precisam ganhar autonomia e responsabilidade própria.
O Evangelho de Mateus narra a Parábola dos dois Filhos (Mt 21,28-32). O primeiro disse que não trabalharia para seu pai, mas depois, arrependendo-se, foi; o segundo disse que iria e não foi. A história nos faz lembrar que para ser um bom pai e uma boa mãe é preciso paciência e serenidade no trato com os filhos. Eles amadurecem com os próprios erros e reencontram o caminho da harmonia familiar.
O pai amoroso e o filho pródigo é, provavelmente, a mais conhecida parábola de Jesus. O Evangelho de Lucas lembra que ser pai e mãe é também ser paciente e compreensivo (Lc 15,11-32). É tarefa dos pais de família compreender sempre melhor os limites e as fragilidades dos filhos. Nada mais importante do que o diálogo e a capacidade de perdoar sempre, tantas vezes quantas forem necessárias.
O Evangelho de Mateus relata a parábola de um pai que prepara a festa de casamento do próprio filho.
Mais do que uma parábola qualquer, Jesus lembra que o banquete nupcial é símbolo da presença de Deus em nossas vidas: “O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho” (Mt 22,2).
Mas é a oração do “Pai-Nosso” que realmente nos acompanha na direção de uma paternidade e maternidade responsáveis (Lc 11,2-4). Chamar a Deus de Pai significa assumir a fraternidade e a justiça como o melhor jeito de ser cristão. Pedimos a Deus que conceda a todas as Mulheres do Terço a alegria de uma maternidade alegre e generosa. Que os nossos filhos encontrem sempre o caminho do bem e das abundantes graças de Deus.
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