Padroeira 2020: Títulos de Maria expõem diversidade do amor para seus filhos

Gustavo Cabral/A12

Maria tem muitas denominações, títulos e faces, rostos esses que se assemelham à nação escolhida para levar a mensagem de Jesus, seu Filho, a todos os cantos do planeta. Negra, pobre, em época de escravidão, em 1717, Nossa Senhora da Conceição se fez mostrar aqui no Brasil a três pescadores, pessoas simples e que viviam do Rio Paraíba do Sul para tirar o sustento de suas casas e comunidades.

O povo brasileiro se identifica com a Imagem da Mãe Aparecida por se reconhecer Nela. Maria busca essa proximidade aos seus filhos, como também se fez indígena no México em Guadalupe, ao aparecer ao índio Juan Diego Cuauhtlatoatzin, e a uma menina tão frágil e pequena quanto Bernadette Soubirous, em Lourdes, na França.

Para Maria, as diversidades de povos e nações são aceitas, acolhidas e enaltecidas para que ocorra o revestimento da Palavra de Deus e o aumento da dimensão da misericórdia de seu filho pelo mundo.

Maria, a grande mulher

Maria Alice Figueira/A12

Nas 28 aparições de Nossa Senhora reconhecidas pela Igreja em várias nações e seus inúmeros títulos de grandeza e devoção, ainda sim há uma só Mãe, Maria de Nazaré, que se viu encarregada de trazer ao mundo o Salvador.

Assim como Nossa Senhora, as mulheres são plurais e diversas: somos mães, empresárias, jornalistas, médicas, motoristas... É em nós que os filhos buscam consolo, que a família se reúne, que as nações iniciam. A atitude de mulher corajosa, que disse sim a Deus para ser a Mãe do Salvador diante de tantas incertezas, deve também permear o coração da mulher de Deus.

A devoção pelas muitas Marias, seja ela de Aparecida, de Lourdes ou de Fátima, só demonstra quão amorosa Ela é com as nações, com o povo de cada uma delas, e nós, seus filhos, nos sentimos representados por seu carinho.

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