O Papa Francisco, logo no início de seu pontificado, recordou uma verdade essencial da fé: “Deus jamais se cansa de nos perdoar, nós é que nos cansamos de pedir perdão”. A verdadeira razão do perdão não está em nós, mas em Deus, que nos acolhe, reconcilia e enche de misericórdia.
A Igreja, em sua missão, nunca deixa de oferecer o Sacramento da Reconciliação. O tempo da Quaresma é propício para buscar a confissão, mas não deve ser o único momento. Esse sacramento é fonte permanente do amor de Deus, que nos renova sempre que nos aproximamos dele com arrependimento sincero.
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Segundo o Catecismo da Igreja Católica, o sacramento da Penitência vai além de apenas perdoar, mas também proporciona “este sacramento reconcilia-nos com a Igreja. O pecado abala ou rompe a comunhão fraterna. O sacramento da Penitência repara-a ou restaura-a.” (CIC, 1469). Por isso, a confissão não é um ato isolado, é um caminho de cura espiritual que fortalece a vida cristã e nos devolve a paz interior.
O Pe. Pablo Vinícius, C.Ss.R. lembra uma verdade que toca profundamente: “A confissão é um Sacramento da Alegria, na verdade uma festa no céu e na terra”. Essa imagem revela a beleza da reconciliação: quando um pecador se aproxima de Deus com o coração aberto, o céu inteiro se alegra.
O próprio Evangelho confirma essa realidade. Em São Lucas (15,7) lemos: “Haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por 99 justos que não precisam de conversão”. Deus se alegra, faz festa, porque vê seus filhos voltarem ao lar!
O Concílio Vaticano II também reforça que o Sacramento da Confissão restaura a comunhão dos fiéis com Deus e com a Igreja, permitindo “uma participação mais plena na Eucaristia” (Presbyterorum Ordinis, 5). Dessa forma, a confissão reabre o nosso coração para viver a vida cristã em plenitude.
Na figura do sacerdote que acolhe e escuta, está o próprio Cristo. Ele é o amigo que se inclina para ouvir, perdoar e levantar aquele que estava distante. O Pe. Pablo recorda: “Na pessoa do sacerdote que ouve nossa confissão está o próprio Jesus, nosso companheiro, nosso amigo que nos escuta e nos perdoa sempre”.
:: Por que precisamos nos confessar com um sacerdote?
A confissão, portanto, é muito mais do que uma obrigação. É um encontro com a misericórdia divina que transforma a vida, devolve a esperança e nos faz experimentar a alegria de Deus que, como um Pai amoroso, recebe seus filhos de braços abertos.
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