O hábito dos Missionários Redentoristas é o mesmo desde a fundação da congregação. Ele foi idealizado por Santo Afonso, seu fundador. Leia MaisReze a Nossa Senhora pelas vocaçõesOração de Santo Afonso para a Virgem Maria
Como já falamos sobre o hábito em outra publicação [confira aqui], hoje queremos dar destaque ao Rosário Redentorista.
É um rosário como qualquer outro, formado pelos seus quatro terços, ou seja, 20 dezenas, totalizando 200 Ave-Marias, e uma quantidade de Pai-Nossos, Glórias ao Pai e também o Credo. O que o distingue são as medalhas que carrega e o jeito que ele é colocado à cintura.
Mas antes, vamos lembrar a história desta que é a mais conhecida forma de oração mariana. A Ave-Maria é uma oração, construída aos poucos ao longo da história da Igreja. A primeira parte foi introduzida por volta do século VI.
A segunda parte “Santa Maria Mãe de Deus...” veio apenas no século XV. No entanto, a Ave-Maria já era rezada em repetição no chamado “Saltério da Ave-Maria”, onde eram repetidas 150 vezes a oração. Isso ocorreu nos séculos XI e XII.
De forma geral, a ideia de um rosário, formado por dezenas de Ave-Marias, intercalado por alguns Pais-nossos e com a meditação dos mistérios evangélicos, ocorreu no século XV. Até que, no século XVI, precisamente em 1569, o Papa Pio V, com a bula “Consueverunt romani pontifices”, consagrou a forma do rosário como conhecemos na atualidade.

Voltando ao Hábito Redentorista
No Hábito Redentorista existem alguns símbolos particulares. O primeiro deles refere-se às suas medalhas.
A primeira medalha mostra, de um lado, a imagem de Santo Afonso, e do outro, o Santíssimo Redentor com os dizeres: “Copiosa apud eum Redemptio”, que significa “A redenção junto d’Ele é copiosa” (Sl. 130), que resume a espiritualidade redentorista. A imagem do Santíssimo Redentor, recorda que Santo Afonso consagrou a Ele a congregação.
:: Por que Santíssimo Redentor?
No início do rosário, existe ainda outra medalha, que fica antes da contemplação dos mistérios. Ela pode ser de qualquer imagem de Virgem Maria, não existe um padrão para esta medalha. Neste hábito, que pertence ao padre Camilo Júnior, a medalha é uma imagem de Nossa Senhora das Graças.
Outro detalhe que pode passar despercebido, é que o rosário redentorista é colocado sobre a cintura em forma de M, para lembrar a devoção filial dos missionários a Virgem Maria, tendo Ela como seu modelo de fidelidade a Deus.

Em algumas ocasiões, os missionários podem ser vistos portando uma grande cruz à cintura.
Esta é a Cruz Missionária, que cada religioso recebe no dia de sua profissão religiosa. Hoje, os religiosos que trabalham nas Santas Missões a usam quando estão em alguma missão.
O Rosário Redentorista é expressão de todo o amor que o Missionário tem para com Nossa Senhora.
Santo Afonso foi o grande cantador das Glórias de Maria e cada missionário tem a missão de manifestar a presença de Maria na sua vida, na fé do povo e tê-la como sinal de sua consagração e devoção.
:: Santo Afonso: o cantador das Glórias de Maria
CAS de Campinas é destaque no novo episódio de Seguindo o Redentor
Com apresentação do Ir. Joaquim Barbosa, C.Ss.R., o episódio apresenta o CAS Copiosa Redenção de Campinas, com a participação da Coordenadora Arlete Ferreira. Confira!
Padre Rodolfo Von Smetana e a Congregação Redentorista
Conheça o papel de Pe. Von Smetana na organização e crescimento da Congregação Redentorista, que de 4 províncias em 1852, saltou para 12 em 1890. Confira!
Os Rebeldes Amorosos de Santo Afonso Maria de Ligório
Conheça a história dos Redentoristas que, apesar das críticas, priorizam os "muitos feridos de nosso tempo", com cordialidade e hospitalidade em sua missão
Boleto
Carregando ...
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Carregando ...