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Conheça a basílica que abriga as relíquias de Santo Afonso

Igreja que guarda os restos mortais de Santo Afonso foi elevada a basílica papal pelo Papa Pio X em 1908

Escrito por Pe. José Inácio Medeiros, C.Ss.R.

14 AGO 2025 - 16H00 (Atualizada em 14 AGO 2025 - 16H57)

Província Redentorista de Nápoles.

A igreja localizada na Piazza Sant'Alfonso em Pagani, Itália, foi desejada e projetada pelo próprio fundador da Congregação Redentorista, Santo Afonso Maria de Ligório, que confiou o projeto e a direção das obras ao arquiteto real Pietro Cimafonte.

A construção, iniciada em 1756, foi concluída, após várias interrupções, apenas em 1824. Inicialmente a igreja foi dedicada a São Miguel.

A fachada feita em estilo neoclássico, possui decorações e colunas em estuque, e foi construída em 1823, por Filippo Conforto.

Em 1824, Carmine Calvanese executou as estátuas de São Pedro e São Paulo, colocadas em dois nichos de cada lado da entrada.

Em 1908, a igreja recebeu uma honraria especial, sendo elevada à condição de basílica papal pelo Papa Pio X.

O interior, em forma de cruz latina, tem nave única com 4 capelas laterais dedicadas a São Geraldo Majella, São Clemente Maria Hofbauer, São José e Nossa Senhora do Rosário.

A imagem de Nossa Senhora do Rosário é revestida com o vestido de noiva doado por Maria Cristina de Sabóia, rainha das Duas Sicílias.

Entre 1930 e 1933, foram realizados diversos trabalhos de restauração e decoração sob a direção do arquiteto Gino Chierici.

O interior da basílica, ao mesmo tempo majestoso, e convidativo à interiorização é inteiramente revestido de mármores preciosos e sua cúpula, pintada com afrescos de Paolo Vetri, traz a representação de Santo Afonso cercado por anjos, santos e beatos, no ato de estender a mão para o Redentor e para a Virgem Maria.

As quatro mísulas representam algumas das virtudes da espiritualidade afonsiana: Pobreza, Oração, Castidade e Mansidão.

Os vitrais retratam imagens de santos e beatos da congregação e o altar central, erguido em 1883, com mármores do Palácio Real de Caserta, é encimado pelo retábulo representando São Miguel Arcanjo, primeiro titular da igreja.

Os dois altares laterais também em mármore são dedicados ao Coração Eucarístico de Jesus e a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Este altar vem do oratório primitivo onde o próprio Santo Afonso celebrou a missa.

À esquerda da abside está a capela que guarda os restos mortais de Santo Afonso, que foi iniciada em 1821, sob o patrocínio do rei Fernando II, Bourbon, de Nápoles e restaurada em 1933-1934 por Gino Chierici, que a embelezou com mármores preciosos.

O altar em mármore policromado envolve a parte inferior da urna do santo, feita de prata com uma fusão de objetos preciosos doados pelos fiéis.

As relíquias, dispostas anatomicamente em um carrinho de prata, são sobrepostas pela estátua de madeira do santo, feita pelo artista napolitano Antonio Lebbro.

A frente da basílica há uma praça visitada por muitos napolitanos e por devotos de Santo Afonso vindos de várias partes do mundo. Nela se destaca o pedestal com a imagem de Santo Afonso e também uma coluna comemorativa que recorda primeiro a visita do Papa Pio IX, tendo sido restaurada quando da visita do Papa João Paulo II.

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Fonte: Instituto Histórico Redentorista

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