Em 2025, muitos acontecimentos foram notícia na Igreja que estarão para sempre na lembrança dos fiéis. Além de canonizações inéditas, a notícia do estado de saúde do Papa Francisco em fevereiro mobilizou os fiéis do mundo todo em um profundo estado de oração.
Em 14 de fevereiro de 2025, o Papa Francisco foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, após complicações respiratórias que evoluíram para pneumonia bilateral, exigindo cuidados intensivos e acompanhamento constante, com a necessidade de ajustar a agenda do Jubileu da Esperança. Essa hospitalização foi a mais longa de seu pontificado, durando 38 dias, e foi noticiada diariamente pelo A12.
Durante esse período, fiéis de diversas partes do mundo se reuniram em oração pela sua recuperação. Vale destacar o fato inédito das informações sobre o estado de saúde de um Pontífice, em que os boletins médicos eram liberados diariamente pela Sala de Imprensa da Santa Sé, escritos pelo próprio Santo Padre e orientados por ele a não ocultarem nada que acontecia.
A cada nova informação, a Igreja e o povo uniam seus corações em súplicas e confiança no Senhor. Até as crianças manifestaram seu amor pelo Santo Padre, além de receber mais de 150 kg de correspondência que chegavam por dia nos correios da Itália.
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A Igreja no Brasil se mobilizou em orações pelo Santo Padre. Dom Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida (SP) e comissário pontifício, enviou uma mensagem ao Papa Francisco no final de fevereiro, para manifestar solidariedade e orações pela pronta recuperação da saúde do Santo Padre.
“Peço a Deus que o abençoe e que a Santíssima Virgem Maria o envolva com sua maternal proteção”, escreveu dom Damasceno, garantindo suas orações contínuas pela recuperação do Pontífice.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) também enviou uma carta de apoio ao Santo Padre.
Em março, o Papa surpreendeu a todos com uma mensagem em áudio, em que agradece as orações. O momento foi recebido com surpresa e profunda comoção pelos fiéis. Ao completar um mês de sua internação, diversos países se reuniam em paróquias e igrejas para rezar pela rápida recuperação de Francisco. Mesmo internado, as audiências gerais e Angelus eram rezados por cardeais, além de outras atividades do Jubileu, por textos escritos pelo Papa no hospital.
Quando finalmente recebeu alta em 23 de março de 2025, Francisco apareceu aos fiéis com serenidade e gratidão. Do alto do hospital, dirigiu-se às pessoas reunidas:
“Obrigado a todos!”.
Mesmo debilitado, o Pontífice acenou sorridente, abençoou os presentes e manifestou sua gratidão pelo apoio.
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Após a saída do hospital, Francisco fez uma breve parada na Basílica de Santa Maria Maior, oferecendo flores em sinal de agradecimento antes de voltar à Casa Santa Marta, sua residência no Vaticano.
A saúde do Papa continuou sob vigilância médica e ele permaneceu em tratamento domiciliar, buscando retomar aos poucos as atividades pastorais que tanto amava. Apareceu de surpresa em uma missa no dia 6 de abril, no Jubileu dos Enfermos. Inclusive foi avistado sem roupas papais na Basílica de São Pedro por fiéis que se emocionaram neste momento. Ele havia rezado no túmulo de Pio X.
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Na manhã do dia 21 de abril de 2025, uma Segunda-Feira do Anjo, o mundo recebeu com tristeza a notícia do falecimento de Papa Francisco, aos 88 anos, em sua residência no Vaticano.
A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou o boletim de óbito, que confirmou que o Pontífice faleceu devido a um Acidente Vascular Cerebral, com consequente colapso cardiocirculatório irreversível, agravado pelo quadro de insuficiência respiratória e outras condições de saúde.
Em sua última aparição pública, no Domingo da Páscoa da Ressurreição, Francisco concedeu a bênção Urbi et Orbi, um gesto de fé e proximidade com os fiéis que ficou na memória de todos.
Ao anunciar a morte do Papa, o cardeal camerlengo afirmou:
“Francisco nos ensinou a viver os valores do Evangelho com fidelidade, coragem e amor universais. De modo particular, a favor dos mais pobres e marginalizados”.
Jorge Mario Bergoglio foi o primeiro Papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o Trono de São Pedro. Ele conduziu a Igreja por quase 12 anos e será lembrado por ser o papa da misericórdia, pelo cuidado com os pobres, o diálogo inter-religioso e a simplicidade evangélica.
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Fonte: Vatican News
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