Cláudio Pastro (1948–2016) é amplamente reconhecido como o maior nome da arte sacra brasileira contemporânea.
Nascido em São Paulo, dedicou mais de quatro décadas à criação de obras que unem espiritualidade, estética e liturgia. Sua produção artística, inspirada pelos princípios do Concílio Vaticano II, buscou renovar a arte sacra, promovendo uma expressão visual que conduz à oração e à contemplação.
Profundamente influenciado pela espiritualidade beneditina, Pastro tornou-se oblato do Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, vivenciando intensamente essa tradição espiritual que permeia sua obra.
Sua formação artística incluiu estudos em instituições renomadas na França, Espanha, Itália e México, além do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo.
Ao longo de sua carreira, realizou mais de 300 obras em igrejas, capelas, mosteiros e catedrais no Brasil e no exterior, incluindo países como Itália, Alemanha, França e Espanha. Entre suas contribuições notáveis estão a imagem do Cristo Evangelizador do Terceiro Milênio, concebida para o Jubileu do ano 2000 e exposta no Vaticano, e o monumento em honra a Nossa Senhora Aparecida nos Jardins do Vaticano.
No Santuário Nacional de Aparecida, Pastro foi o responsável pela concepção e execução do projeto de arte sacra iniciado nos anos 2000. Sua visão artística harmonizou cores, formas, símbolos e materiais, transformando o interior da Basílica em um espaço que convida à contemplação do sagrado.
Entre as obras de destaque estão o mosaico da Cúpula Central, os painéis, os vitrais, os capitéis das colunas e a arte da Capela do Batismo.
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